brasil  
16 de novembro de 2012, 15:24
 
Os investimentos feitos no Semiárido nordestino minimizaram 
fortemente os efeitos da seca, proporcionando melhores condições aos 
moradores, embora enfrentem uma das mais graves dos últimos 30 anos, diz
 Antônio Gomes Barbosa, coordenador do Programa Uma Terra e Duas Águas, 
da rede de organizações Articulação no Semiárido Brasileiro (ASA). “Nos 
últimos 10 anos passamos por um processo de construção de cisternas. 
Hoje há quase 700 mil no Semiárido, onde as famílias podem guardar água 
de qualidade. Por isto, a pressão [dos efeitos da seca] é menor”, 
explicou. Apesar da avaliação positiva, Barbosa reconhece que, a partir 
deste mês, a situação tende a ficar mais grave. As chuvas típicas dos 
meses de abril e maio ficaram abaixo dos níveis esperados. Pelas 
previsões do Instituto Nacional de 
Pesquisas
 Espaciais (Inpe), a chuva pode ficar aquém do previsto na última semana
 de novembro. A previsão é que chova em janeiro, em algumas cidades e 
abaixo do volume necessário para reverter o cenário. “A seca deve 
castigar a região em 2013”, avaliou Barbosa, alertando que as águas 
estocadas em 2011 acabaram em alguns municípios. O problema, segundo 
ele, não está limitado às zonas rurais. “Várias famílias abandonaram 
casas e roças e foram para as cidades. Parte dos animais, base econômica
 de muitas famílias, foi perdida. Cidades relativamente grandes são 
abastecidas exclusivamente por carros pipas”, contou. Leia mais na 
Agência Brasil.
 
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